sábado, 11 de abril de 2009

ABISMOS DE GERAÇÕES

Eu tenho a leve impressão
De que as coisas um dia vão melhorar
Porque do jeito que estão
Não suporto, não podem continuar

Quando ele é "sim", eu sou "não"
Se ele é "certeza", eu "sei lá"
E entre nós se abrindo o abismo vai
Das gerações

Já não consigo entender
O seu jeito esquisito de conversar
"Eu tô legal, pode crer
Dá um tempo que a vida 'inda vai rolar"

Sou Fluminense, ele é "Flá"
Se eu sou conversa, ele é "plá"
E entre nós se abrindo o abismo vai
Das gerações...

Por isso Deus tem que ser pra nós
Ponto de encontro uma mesma voz
Que nos converte um ao outro e nos traz a paz

Abismos nunca mais



Hoje gostaria de postar sobr eum assunto bastante pertinente: as relações familiares. Portanto, iniciei com a letra da música "Abismo de gerações" do João Alexandre. Esta letra me fez refletir sobre o quanto os pais e filhos estão distantes uns dos outros devido à falta de diálogo, compreensão, observação, atenção etc. As gerações têm evoluído com mais velocidade, os tempos se distanciam e ao mesmo tempo se revisitam com problemas modernos, muitos deles parecidos com os de antigamente (que às vezes nem é tão antigamente assim).

Não quero que pensem que briguei com meus pais esta semana, ou coisa assim, e por isso to postando sobre. Pra início de conversa, nem moro na mesma cidade que eles e estou a quilômetros de distância da minha família. MAs estou feliz e mantenho bom contato com ela.

Bom, o que quero refletir é sobre a tragédia que abate às famílias desta geração de forma estarrecedora. Todos os dias assistimos e lemos notícias de filho trmanado contra pai, matando mãe, babá molestando crianças, pedófilos maníacos, pais engravidando filhas, mães prendendo filhos para proteger das drogas, filhos rendendo os pais por conta do consumismo e da ditadura da moda e da beleza etc.

Enfim, uma infinidade de situações que têm deixado muitas famílias num verdadeiro abismo. E a letra desta música, traz uma solução prática para estes problemas: DEUS. Ele deve ser o ponto de encontro entre pai e filho, mãe e filha e vice-versa, para que ambas partes sejam compreendidas e caminhem lado a lado sem agressões morais e/ou físicas. Sem tirar o direito do outro. Direito de viver, de sorrir.

Por fim, nesta Páscoa, quero desejar do fundo do meu coração que ao ler este post você possa refletir sobre sua situação com sua família. fazer uma auto-avaliação e assim tomar uma atitude, espero eu, que de forma sábia.

Que Deus nos ajude!
Um abração!

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